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É impossível qualquer ação coletiva sem base na tolerância. O Ser Humano identifica no próprio corpo a lei da cooperação, sem a qual não permaneceria na terra.
Se o estômago não suportasse as extravagâncias da boca, as mãos não obedecessem aos impulsos da mente, se os pés não tolerassem o peso da nossa máquina orgânica, a harmonia física seria de todo impraticável à menor rejeição de uma de suas engrenagens, negando-lhe a perfeição.
É indispensável cultivarmos a renúncia aos pequenos desejos, a fim de conquistarmos a capacidade do sacrifício que nos estrutura o aprimoramento interno, pois, para que o trabalho nos eleve, precisamos elevá-lo; para que a tarefa nos ajude, é indispensável que a ela sejamos dedicados.
Recordemos que o Divino Mestre é o orientador das equipes que se dedicam ao regenerador trabalho Cristão. E dentro dessas equipes, a oportunidade que temos de fazer algo já é, por si só, um valioso prêmio.
A felicidade individual só existirá e fará sentido, se estiver inserida na felicidade coletiva de duas ou mais pessoas. No suporte dessa felicidade, esqueçamos, sim, de todo o mal, para construirmos todo bem ao nosso alcance.
No dia de hoje, quinta-feira, nos lembremos de que, para que possamos agir dentro das normas do espírito cristão, é imperioso nos suportarmos e nos amarmos como irmãos, filhos de um mesmo Pai, aprendendo com o Criador, que nos tem tolerado sempre, e muito além do nosso merecimento.
Há braços!
Raul Canal