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O governador Ibaneis Rocha celebrou o pedido de arquivamento feito pelo Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, da investigação contra ele por envolvimento e suposta omissão em relação à invasão e vandalismo contra as sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023.
“Estou muito feliz com essa notícia! Sempre acreditei na justiça. Sou brasiliense, advogado e o primeiro governador nascido em Brasília. Tenho certeza de que sempre cuidei e sempre cuidarei da minha cidade, que tanto amo. Defenderei sempre a democracia”.
Ontem (26), no documento enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o PGR se manifestou pelo arquivamento do inquérito, ressaltando que os investigadores concluíram quenão havia atos de Ibaneis no sentido de “mudar planejamento, desfazer ordens de autoridades das forças de segurança, omitir informações a autoridades superiores do Governo Federal ou mesmo impedir a repressão do avanço dos manifestantes durante os atos de vandalismo e invasão”.
“Pelo arquivamento do Inq n. 4.923/DF e correlatos, apenas e especificamente em relação às condutas de Ibaneis Rocha Barros Júnior”, após “esgotadas as diligências viáveis e sem outra linha investigatória idônea”, concluindo que “a partir dos elementos de informação produzidos até o momento, os fatos relatados não revelam justa causa hábil a autorizar o prosseguimento da persecução penal contra Ibaneis Rocha Barros Júnior.”
Gonet também ressaltou que Ibaneis, por iniciativa própria, foi até a sede da Polícia Federal para prestar esclarecimentos sobre o caso, além de entregar voluntariamente dois celulares para perícia. Não foram encontrados indícios de que dados tenham sido apagados dos aparelhos celulares examinados.
Segundo o titular da PGR, os peritos apresentaram extrato de 36 ligações recebidas e realizadas nos dias 7 e 8, concluindo “inexistirem atos de Ibaneis Rocha Barros Júnior em ‘mudar planejamento, desfazer ordens de autoridades das forças de segurança, omitir informações a autoridades superiores do Governo Federal ou mesmo impedir a repressão do avanço dos manifestantes durante os atos de vandalismo e invasão”.
Entretanto, no mesmo parecer, o PGR mantém como denunciados o ex-secretário de Segurança, Anderson Torres, o delegado de Polícia Civil, Fernando de Sousa Oliveira, na época secretário interino no exercício do cargo, e o ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, Fábio Augusto Vieira.