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O comércio do Distrito Federal está confiante para o Dia das Crianças de 2024, segundo previsão do Instituto Fecomércio-DF. A projeção é que a data movimente R$ 261,7 milhões na economia local, com crescimento médio nas vendas estimado em 17,9% em relação a 2023.
De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto, 56% dos lojistas esperam aumento nas vendas em comparação ao mesmo período do ano passado.
O levantamento revela que 73,3% dos consumidores, que integram uma população economicamente ativa de 1,6 milhão de pessoas, têm a intenção de presentear as crianças.
O ticket médio previsto por consumidor foi de R$ 211,90, registrando um crescimento de 6,8% em relação ao ano anterior (R$ 198,43).
Apesar do otimismo para 2024, a pesquisa também revela uma queda nas expectativas de crescimento desde 2023. A proporção de lojistas que acreditam em vendas iguais às do ano passado segue estável, enquanto houve um pequeno aumento entre aqueles que preveem resultados inferiores.
“Há um otimismo moderado quando 56% dos lojistas esperam aumento nas vendas, já que esse índice foi maior em anos anteriores. Por outro lado, os consumidores estão mais dispostos a gastar, ainda que cerca de 40% da população economicamente ativa do DF tenha alguma conta em atraso, conforme tem mostrado a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). De toda forma, a expectativa é de crescimento”, avalia o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire.
O estudo aponta que 90,1% dos lojistas planejam adotar estratégias para atrair clientes. Os destaques estão nas promoções (27,3%), divulgação por propaganda (19,4%), diversidade de produtos (15,8%) e vitrine temática (11,4%).
Em relação aos preços, a maioria (88,3%) espera mantê-los estáveis, enquanto 8,3% consideram reduzir os valores. Apenas 3,4% dos comerciantes preveem aumento, justificando o repasse de custos de fornecedores (84,6%) e o aumento de impostos (15,4%) como os principais motivos.
As compras no crédito, segundo os consumidores, serão mais comuns, com 39,6%, seguidas por Pix/Transferência (23,4%), dinheiro (21,9%) e débito (14,9%), que juntas somam 60,2%.
Ainda do ponto de vista dos consumidores, brinquedos são os itens mais mencionados para a data, com 41,7% das intenções de compra. Roupas e acessórios (20,5%) e calçados (10,5%) também estão entre as principais escolhas, seguindo a tendência observada em anos anteriores. Produtos como chocolates e trufas, e eletroeletrônicos, também aparecem nas preferências, mas em menor escala, com 7,3% e 5,6%, respectivamente.
Quanto aos locais de compra, 57% dos entrevistados demonstram preferência por lojas físicas, tanto em ruas quanto em shoppings, enquanto 17,3% pretendem optar pelo comércio eletrônico.
Pesquisa
Os dados da Pesquisa sobre Intenção de Compras e Expectativa de vendas no Comércio Varejista do DF foram coletados entre os dias 9 e 21 de setembro, com uma amostra de 734 respondentes.
Já a abordagem aos lojistas, foi por meio de telefone, com uma amostra de 385 empresas de diferentes segmentos.
Foto: Divulgação/ Internet