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Após 8 anos, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pede a condenação da vice-governadora Celina Leão; do Secretário de Turismo, Cristiano Araújo; do deputado federal Júlio César Ribeiro; e o administrador de Taguatinga, Renato Andrade dos Santos, o Bispo Renato, pelo crime de corrupção passiva.
Como forma de reparar os danos causados pelo esquema de corrupção, o MPDFT quer o pagamento de multa no valor de cerca de R$ 3 milhões.
O pedido tem como base a Operação Drácon, deflagrada no ano de 2016 escândalo de corrupção envolvendo integrantes da Mesa Diretora da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
Na época, Celina era a presidente da CLDF, e a vice-presidente era a ex-distrital Liliane Roriz, foi ela que gravou algumas conversas dos distritais e entregou todos os áudios para o MPDFT.
Durante as investigações, foi constatado que havia um esquema de corrupção por meio de pagamento de propina para aprovação de emendas que beneficiavam empresas das áreas de saúde e construção civil, que prestavam serviço ao Governo do Distrito Federal (GDF).
Ainda segundo os investigadores, as negociações envolveram montantes de recursos públicos que chegaram às cifras de R$ 30 milhões.
A reportagem entrou em contato com todos os envolvidos, solicitando o contato das defesas, e até o momento só o administrador de Taguatinga se manifestou. Renato Andrade diz que está surpreso com a ação do MPDFT.
“Boa tarde! Recebi com surpresa o pedido do MP, pois não há fatos que me ligue a nenhum tipo de corrupção, apenas ilações. Certamente o judiciário vai corrigir os fatos apontados pelo MPDFT, provando minha total inocência. A disposição, Renato Andrade”.
Francine Marquez