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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), deflagrou nesta quinta-feira (3), a Operação Máquina Fantasma. A ação investiga crimes relacionados à dissolução de uma sociedade empresarial de uma fazenda de mineração de criptomoedas.
A operação começou após a denúncia de um suposto roubo de equipamentos informáticos da fazenda. Segundo o registro inicial feito por dois funcionários da fazenda, os equipamentos que seriam entregues a um dos sócios durante a dissolução da sociedade, teriam sido roubados por criminosos desconhecidos em uma área rural de São Sebastião, após grave ameaça com uso de arma de fogo.
Contudo, o proprietário dos equipamentos desconfiou da versão apresentada e procurou a Polícia Civil para relatar suas suspeitas. As investigações, iniciadas em janeiro de 2024, comprovaram que os dois funcionários, juntamente com um outro suspeito, estavam envolvidos em uma associação criminosa que furtava os equipamentos da fazenda, pelo menos desde 2021.
Após os sócios terem optado pela dissolução da sociedade, a associação para ocultar os furtos praticados, teria registrado a ocorrência falsa de roubo.
Na Operação Máquina Fantasma, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nas regiões de Santa Maria e Gama. A ação também incluiu o bloqueio de cerca de R$ 500 mil em bens de cada investigado.
Os três investigados responderão pelos crimes de comunicação falsa de crime, furto qualificado, lavagem de capitais e associação criminosa.