A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (24), a Operação Obsidiana para desarticular uma organização criminosa que vendia “consultorias” e instruía clientes a compensar tributos com créditos tributários inexistentes (PER/Dcomp). As cidades-alvo: São Paulo, Arujá, Bragança Paulista e Guaratinguetá.
Mais de 50 policiais federais cumprem 10 mandados de busca e apreensão em residências, escritórios dos investigados e na sede da fintech. Grande quantidade de dinheiro em espécie, relógios de luxo e joias já foram apreendidos.
As investigações contaram com o apoio da Receita Federal. Cerca de 26 auditores-fiscais e analistas-tributários estão cumprindo 10 mandados de busca e apreensão em residências e em escritórios de investigados e de pessoas ligadas à suposta organização criminosa e à fintech nos municípios paulistas.
De acordo com a Receita, as auditorias apontaram que o esquema criminoso gerou prejuízo superior a R$ 450 milhões.
De acordo com a Receita, os suspeitos negociavam direitos creditórios tributários inexistentes em 173 cidades brasileiras, totalizando desvio de mais de R$ 451 milhões em 21 estados.
O grupo, estruturado em núcleos com funções definidas, teria criado uma fintech para movimentar o dinheiro e dificultar o rastreamento.
Os envolvidos poderão responder por estelionato majorado contra a União e por participação em organização criminosa.
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