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A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (16) a operação Data Breach, que visa investigar invasões aos sistemas da própria corporação e de outras instituições internacionais.
A ação resultou no cumprimento de um mandado de busca e apreensão, além de um de prisão preventiva em Belo Horizonte/MG, contra um suspeito de ser responsável por duas publicações de venda de dados da Polícia Federal, em 22 de maio de 2020 e em 22 de fevereiro de 2022.
O preso se vangloriava de ser o responsável por diversas invasões cibernéticas realizadas em alguns países, afirmando, em sites na internet, ter divulgado dados sensíveis de 80 mil membros da InfraGard, uma parceria entre o Federal Bureau Investigation – FBI e entidades privadas de infraestrutura crítica dos Estados Unidos.
No meio virtual, o hacker é conhecido por ser um ator malicioso responsável pelo vazamento de grandes bases de dados de informações pessoais, incluindo as de empresas como Airbus e a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos.
O investigado deve responder pelo crime de invasão de dispositivo informático, qualificado pela obtenção de informações, com causa de aumento de pena pela comercialização dos dados obtidos.
O nome da operação, Data Breach, faz referência a ataques cibernéticos que resultam no vazamento ou roubo de informações confidenciais.