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Desde as primeiras horas desta quinta-feira (19), agentes da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumprem cinco mandados de prisão e cinco de busca e apreensão nas regiões de Vicente Pires e Entorno em Taboquinha, em Padre Bernardo, ambos em Goiás.
De acordo com a PCDF, até o momento, sete pessoas foram presas, isso porque durante o cumprimentos dos mandados, duas pessoas que não eram alvos da operação, foram presas em flagrante com drogas e arma de fogo de uso restrito das Forças Armadas.
Uma mulher é considerada foragida, e está sendo procurada pelos policiais tanto no Distrito Federal como nas regiões do Entorno.
Objetivo é desarticular uma quadrilha especializada em assaltar motoristas de aplicativos. A ação de hoje é um desdobramento da primeira fase da operação, que ocorreu no dia 15 de julho, quando os policiais cumpriram três mandados de busca e apreensão.
Os crimes aconteceram em julho, nas rodovias DF-180 e BR-080, nas proximidades de Brazlândia. Em ambos os casos, os criminosos abordaram os motoristas durante viagens, utilizando facas para ameaçar as vítimas e subtrair seus pertences. Em um dos roubos, o veículo do motorista também foi levado.
As investigações da 18ª DP revelaram que os criminosos faziam parte de uma associação criminosa com pelo menos seis integrantes, sendo a maior parte homens e apenas uma mulher. O grupo agia de forma organizada, com divisão de tarefas: alguns planejavam e executavam os roubos, enquanto outros receptavam os veículos roubados e adulteravam rastreadores.
Um dos veículos roubados foi localizado em uma chácara na região de Taboquinha, em Goiás.
A continuidade das apurações apontou a atuação de verdadeira associação criminosa, composta de pelo menos seis pessoas, sendo quatro homens e uma mulher.
Além dos roubos, os criminosos também estão sendo investigados por envolvimento com o tráfico de drogas, em uma investigação conduzida pela 5ª DP de Brasília.
Os presos foram indiciados pelos crimes de associação criminosa, roubo majorado, transporte interestadual de veículo produto de roubo e receptação qualificada. As penas máximas para esses crimes podem chegar a 26
anos de reclusão.
Foto: PCDF
Francine Marquez