O subprocurador-geral da República Paulo Gonet deve ser indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o cargo de procurador-geral da República. Ele é um constitucionalista tido por seu pares como conservador, religioso, ponderado e conciliador. Gosta de caminhar e os amigos brincam que é um “glutão” – aprecia uma boa comida.
Lula vai receber Gonet para uma conversa no Palácio da Alvorada em encontro marcado para as 12h desta segunda-feira, 27. O petista deverá indicá-lo para a chefia do Ministério Público Federal ainda nesta segunda.
Gonet integra os quadros do Ministério Público Federal desde 1987, foi sócio do ministro Gilmar Mendes no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e hoje é vice-procurador-eleitoral, tendo atuado nas ações que levaram à inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Se o nome hoje passou a ser o favorito do petista, também já teve sua indicação avaliada por Bolsonaro em 2019. Gonet chegou se reunir com o ex-presidente à época, ocasião na qual Bolsonaro indicou que queria um PGR alinhado ao seu governo. A escolha foi pelo nome de Augusto Aras.
Colegas de trabalho de Gonet o descrevem como um homem com “sentido de família’, educado e reservado. É tido como conservador – em especial diante de pautas de costumes, em razão de uma religiosidade. De outro lado, um procurador próximo do vice-PGR ressalva que Gonet é sensível a questões sociais, ambientais e de direitos humanos, “consciente de seu papel como operador de direito”.
Estadão Conteúdo
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