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Em algum momento já nos detivemos para nos perguntar quantas vezes nos colocamos como juízes das atitudes ou opiniões das pessoas que nos cercam, nos considerando senhores da razão e até condenando nelas o que para nós são falhas, sem levarmos em consideração os motivos e razões dessas pessoas?
E o pior acontece, quando não nos contentando com a falsa condição de juízes a que nos auto elevamos, passamos a realçar e a relatar as falhas e defeitos dos outros, como se, ressaltando as falhas alheias, estivéssemos valorizando as nossas virtudes.
Assim agindo, por pura invigilância própria, não percebemos o mal que causamos a nós mesmos, pois, dificultamos o alcance da prática de noções básicas para um salutar convívio familiar ou fora dele e, em consequência, facilitamos a geração de conflitos.
E aí, temos perdidas as noções da caridade, do perdão e da tolerância para com o nosso semelhante; a da humildade ao nos julgarmos em suposta superioridade; a da oportunidade da sadia prática do silêncio ante as deficiências alheias e, finalmente, a pior das consequências: a perda da razão.
Se podemos fazer o bem ao nosso semelhante, pelo menos não o julgando, façamos. A prática do bem recheia de amor o nosso coração e isso nos faz sempre pensar nos outros antes de nós mesmos e, com certeza, nos tornaremos mais felizes.
Nesta sexta-feira, firmemos estes bons propósitos e estaremos mais aptos a receber as poderosas forças de Deus em nosso benefício.
Há braços!
Raul Canal