Não andemos à procura de amigos que não tenham defeitos, porque então ficaremos a vida inteira sem amigos. Também, não procuremos defeitos nos nossos amigos, senão, aos poucos, os nossos amigos nos deixarão e acabaremos ficando sozinhos.
Da mesma forma, não amemos os nossos amigos só porque não têm defeitos, mas os amemos, apesar dos seus defeitos; e entendamos que nos dignificamos ainda mais se os amarmos precisamente apesar dos seus defeitos, pois, o fato de terem defeitos apenas quer dizer que são humanos.
Não pretendamos que nossos amigos sejam melhores do que nós; mas, se o forem, sejamos gratos e aproveitemos os seus exemplos e a sua influência benfazeja; se não o forem, os respeitemos e ofereçamos-lhes nossa ajuda para melhorarem, mas, com paciência, com compreensão, com bondade e com o máximo respeito pela personalidade deles.
Em resumo, não pretendamos mudar os nossos amigos; deixemos que sejam como Deus os fez, e não nos preocupemos se somos diferentes deles, pois, também temos o direito de sermos como Deus nos fez, nos lembrando de que, todos nós somos obras do Criador e que, somente através dEle e pela sua vontade, nos transformaremos.
Nesta terça-feira, reflitamos sobre estas premissas, ou mandamentos, que podem nortear para o bem as nossas principais relações: as verdadeiras amizades, inclusive familiares.
Há braços,
Raul Canal