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Todos nós temos o nosso próprio “brio”, nos amamos e tentamos manter a nossa autoestima em elevado nível. Mas, deixar de estar com quem se ama, deixar de fazer o que se gosta, por causa de um orgulho ferido, é se ferir ainda mais.
Quebremos esse orgulho que só machuca e, de pronto, analisemos os fatos à luz da razão. Quem sabe nosso sentimento esteja equivocado e estamos exagerando no julgamento?! Não seria a hora do justo perdão, por uma atitude talvez impensada?
O perdão é algo que nos faz enxergar a vida e as pessoas com mais amor. Contudo, tenhamos em mente que o pedido de perdão não se justifica, se não estiver baseado na humildade do arrependimento verdadeiramente sincero.
E é bom nos lembrarmos de que o arrependimento e o pedido de perdão feito somente por medo do castigo, e não pelo sincero reconhecimento do mal que causou, não tem qualquer valor, mesmo se alcançado. É, antes, uma desonestidade conosco mesmos e com quem perdoa.
Se alguém nos machucou, feriu nossos sentimentos, é natural que sintamos mágoa e até revolta. Mas, ao analisarmos as circunstâncias, talvez percebamos que o amor dentro de nós é maior, e o perdão é sim, possível e bom.
Também é bom nos lembrarmos de que, nem sempre erramos porque queremos. Os equívocos, atitudes e palavras impensadas, muitas vezes, são da “boca pra fora”, em função do momento e, portanto, sem o real desejo de ferir.
Além do mais, nos lembremos também, neste domingo de que, quem se arrepende sinceramente, merece uma, duas ou até mais chances. E, por acaso, nunca pedimos a alguém, ou mesmo a Deus uma segunda oportunidade, pelo menos?
Há braços!
Raul Canal