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A dor tem a função de despertar-nos para as realidades da vida e suas necessárias correções de rumo. Mas, muitas vezes, só depois de termos sofrido muito é que começamos a mudar as atitudes e comportamentos que trazem infelicidade.
Se já tivéssemos alcançado a plenitude de amar uns aos outros, na tolerância e no amor como Cristo nos ensinou, não precisaríamos sofrer tanto no nosso dia a dia conosco, com os outros e com as situações.
Contudo, só valorizamos esses sentimentos, quando decidimos abandonar a ilusão e encarar uma realidade, que, muitas vezes, só a aflição nos faz enxergar. Mas, mesmo assim, não podemos nos enveredar pelo caminho da tristeza e da desilusão. Se algo não deu certo hoje, chegará o momento em que conseguiremos um resultado melhor.
Se começarmos a imaginar que a vida perdeu o sentido, procuremos dar um novo sentido a ela. Se as dificuldades aparecerem, nos exigindo mais esforço e resistência em dobro, não será com queixas e irritações que as superaremos.
Se a solidão e o desamor ferem e angustiam, não será com o refúgio no vício que nos livraremos da dor e dos sofrimentos. Nos lembremos de que, para tudo há uma solução se elevarmos nosso pensamento ao Criador, cujo amor incondicional é refrigério para o nosso corpo e para a nossa alma.
Nesta quarta-feira, nos lembremos de que, dor e sofrimento são fontes de purificação da alma e de chamamento para uma vida reformada e feliz. Percebamos o lado positivo da dor!
Há braços!
Raul Canal