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Não façamos de nossa vida um amontoado de recordações do passado, e nem nos prestemos a exageradas preocupações com o futuro.
Repelindo a ansiedade que pode nos tirar a paz interior, a serenidade e a firmeza nas atitudes, procuremos dar prioridade ao “viver intensamente o presente, com sentimentos e emoções que possam ser bem exploradas aqui e agora.
Nos dias atuais, muitas vezes, somos seduzidos, principalmente pela mídia, a termos uma visão de grandeza, fortuna, beleza, fama e glória, como corolário de poder e ascendência sobre os outros.
E assim, nos tornando ávidos e gananciosos, somos conduzidos a um proceder sem limites, de vaidade e ambição. Tais sentimentos, nos levam a esquecer que somos todos iguais, embora cumprindo cada um a sua missão, mas que ao final de tudo teremos o mesmo fim.
Não resta qualquer dúvida de que é natural a busca incessante do bem-estar, do conforto e sucesso pessoal para nós e os nossos. Afinal, a evolução material, salvo raríssimas exceções, é desejo e ânsia viva em todo ser humano.
No entanto, uma coisa é querer crescer na vida, concentrando-se no presente, respeitando os nossos limites e os de outrem. Outra coisa é vivermos angustiados e deprimidos na busca de resultados ao preço do sacrifício da paz interior, da honestidade e da honra, sob o falso e nefasto princípio de que “os fins justificam os meios”.
Que tal, neste sábado, meditarmos um pouquinho sobre a efemeridade do poder e da glória, valorizando mais, nesta jornada terrena, a solidariedade, a paz e o amor, que nos pavimentarão o caminho para a glória na “morada final”?
Há braços!
Raul Canal