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A saúde financeira dos brasileiros melhorou no último ano, com aumento da média geral para 56,7, só atrás de 2020, quando o índice atingiu 57,2 pontos. É o que mostra a quarta rodada da pesquisa que mede o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro (I-SFB) desenvolvido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em cooperação técnica com o Banco Central (BC).
A pesquisa de campo, a mais ampla já realizada no país sobre o tema, foi realizada entre 15 de maio e 29 de julho de 2024 e considerou uma amostra de 5 mil respondentes com idade superior a 18 anos e com ou sem relacionamento com o Sistema Financeiro Nacional, nas 5 regiões do país.
O I-SFB mede a saúde financeira das pessoas usando uma escala de 0 a 100 pontos e, de acordo com a pontuação, classifica a pessoa em uma das 7 faixas (ou níveis) de saúde financeira que o compõem, conforme abaixo:
Nesta rodada do I-SFB, os resultados apontaram que houve ingresso de pessoas nas faixas “Ótima”, “Muito Boa”, “Boa” e “Ok”, que vivenciam maior bem-estar financeiro (+1pp), e diminuição nas faixas baixa, muito baixa e ruim, de maior estresse financeiro (-1pp), indicando melhora no índice geral que mede a saúde financeira.
Menos pessoas também disseram vivenciar algum nível de aperto financeiro (-1pp) e dificuldade para pagar contas (-2.2pp em relação a 2023).
Outra informação capturada pelos dados é que os brasileiros sentiram menos pressão sobre o orçamento no último ano: menos pessoas afirmam que os gastos foram maiores que a renda (32,8%, – 0.5pp em relação a 2023). Para 58,6% dos respondentes sobra algum dinheiro com alguma frequência (+1.3pp em relação a 2023).
“A nova rodada da pesquisa aponta para uma melhora na saúde financeira do brasileiro, que está voltando a ter controle sobre os seus gastos, após quatro anos de altos e baixos intensos, provocados pela pandemia de covid-19”, afirma Amaury Oliva, diretor executivo de Cidadania Financeira, Autorregulação e Relações com o Consumidor da Febraban. “O aperto diminuiu, há menos dificuldade para pagar as contas e sobra no fim
do mês: o atual cenário traz uma perspectiva otimista sobre as finanças dos brasileiros”, completa o diretor.
Com informações da Febraban