A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) publicou o nome de um outro consórcio no resultado final do processo de licitação da gestão da Rodoviária do Plano Piloto.
Na edição do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), de ontem (8), o nome publicado foi do Consórcio Catedral, formado pelas empresas RZK Empreendimentos Imobiliários Ltda e Atlântica Construções, Comércio e Serviços Ltda.
Anteriormente, em setembro, a pasta havia anunciado o Consórcio Urbanístico Plano Piloto como vencedor, porém durante o processo de recurso houve a troca.
O Consórcio Catedral apresentou proposta mais vantajosa, de 12,33% sobre a receita bruta para assumir a gestão. A proposta foi bastante superior ao mínimo previsto no edital, de 4,3%.
Entretanto, o Consórcio Urbanístico Plano Piloto, que apresentou proposta de 10,33%, é formado pelas empresas Construtora Artec S/A, Central Engenharia e Construtora Ltda e Belavia Comércio e Construções Ltda.
É o chamado valor de outorga, que será pago em parcelas anuais durante o período da concessão.
As receitas serão provenientes principalmente de alugueis, publicidades e estacionamentos rotativos, entre outros serviços.
O valor previsto do contrato é de cerca de R$ 120 milhões, que corresponde ao valor dos investimentos estimados para execução das obrigações contratuais.
A área a ser administrada pelo consórcio abrange todo o complexo rodoviário. Também estão inclusos os estacionamentos superiores e inferiores próximos ao Conjunto Nacional e ao Conic, no Setor de Diversões, que passarão a ser rotativos.
O contrato determina que o gestor realize obras no local, para que a rodoviária sofra uma reforma estrutural da edificação e modernização do espaço. Além disso, será feita a implantação de um centro de controle operacional, para aumentar a segurança para os usuários.
A concessionária terá o prazo de seis anos para executar os investimentos. O cronograma do projeto prevê que a reforma da estrutura seja concluída em até quatro anos, com investimentos de R$ 54,9 milhões.
Nos primeiros três anos, deverão ser investidos outros R$ 57,7 milhões. Já a implantação de infraestrutura dos estacionamentos e do sistema operacional tem custo estimado em R$ 7 milhões, com prazo de dois anos para execução.
De acordo com o secretário da Semob, Zeno Gonçalves, agora o próximo passo será a assinatura do contrato entre o GDF e o consórcio empresarial vencedor da licitação.
“Esperamos que no Natal e nas festividades de fim de ano a rodoviária já esteja com um aspecto bem melhor, oferecendo mais conforto e segurança para os usuários do transporte público coletivo do DF”.
Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Francine Marquez