Getting your Trinity Audio player ready...
|
O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta segunda-feira (17), a proposta de reajuste das forças de segurança do Distrito Federal e encaminhou ao Congresso Nacional. Caso aprovada, a medida seguirá para sanção do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
O reajuste contempla a Polícia Civil, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar do DF, com impacto financeiro estimado em R$ 2,3 bilhões até 2026. O valor a ser custeado pelo Fundo Constitucional, dividido em duas parcelas: a primeira em setembro deste ano e a segunda em maio de 2026.
A cerimônia de assinatura ocorreu na Praça do Buriti e reuniu profissionais das forças de segurança, representantes sindicais e parlamentares. Durante o evento, Ibaneis destacou que a equiparação salarial das forças de segurança com a Polícia Federal é uma pauta discutida há mais de uma década.
“Vocês vão ter do GDF o respeito que vocês merecem e vão ter as melhores condições de trabalho que possam imaginar, mas isso não se faz com palavras, se faz com ações. A primeira que nós fizemos foi reabrir as delegacias, que não funcionavam porque não tinham profissionais. Fizemos várias quebras de interstício, promoções de bombeiros, reajuste de 18%, recomposição das forças da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil. Nós fizemos com atitudes”, afirmou Ibaneis.
A nova proposta prevê um reajuste médio de 30%, variando conforme o cargo e o tempo de serviço.
O secretário de Economia, Ney Ferraz, reforçou a importância do reajuste para a valorização dos profissionais.
“Essa tão sonhada equiparação salarial com a Polícia Federal nunca existiu entre os militares e bombeiros. Com a PCDF, há dez anos acabou. Vocês serão as forças de segurança mais bem-pagas de todo o Brasil”, pontuou.
Já o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destacou a redução da criminalidade na capital.
“Essa causa da paridade salarial é muito antiga. O governador Ibaneis Rocha tem apresentado números europeus no DF no âmbito da segurança pública. Essa turma tirou Brasília do rol das 50 cidades mais violentas do mundo e hoje Brasília é a segunda capital mais segura do Brasil, caminhando rapidamente para ser a capital mais segura do Brasil”.