Ednaldo Rodrigues foi deletado da cadeira de presidente da CBF no começo deste mês de dezembro, e, enquanto aguarda uma decisão do STF para saber se retoma o poder, deu entrevista a Matheus Leitão, da Veja, e falou sobre os seus planos.
Anotei a seguir os trechos que considerei mais interessantes da conversa, e fiquei com a sensação de que Ednaldo Rodrigues está apenas de “fingindo de morto” quando diz que o seu tempo de disputas eleitorais já acabou.
Ednaldo admite erros e promete corrigi-los. Ele contratou os melhores advogados e também pediu ajuda até ao Congresso Nacional para recuperar a presidência.
A entrevista
Qual o risco para o futebol brasileiro se esta decisão do TJRJ que o afastou da presidência da CBF permanecer, haja vista que a FIFA não admite intervenção externa na entidade?
Ednaldo Rodrigues – Sobre este assunto, eu não tenho nenhuma informação que não seja pública. A FIFA e a CONMEBOL já deixaram claro o risco de suspensão da seleção e dos clubes de qualquer atividade internacional, como inclusive aconteceu com outros países. Espero sinceramente que a situação não chegue a este ponto. Seria muito triste, não só para todos os jogadores e torcedores do Brasil, mas para toda comunidade que gira em torno do futebol e depende dele para viver.
Como o senhor está vendo o cenário político na CBF com a intervenção?
Ednaldo Rodrigues – É preciso esperar a missão da FIFA e da CONMEBOL, e também as decisões da Justiça, para entender o cenário e ter alguma definição. Da minha parte, tenho conversado muito com minha família e assumi um compromisso: meu tempo de disputas eleitorais acabou.
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O que acontece com a CBF, cujos presidentes não terminam seus mandatos desde 2012?
Ednaldo Rodrigues – Cada um tem sua história. No meu caso, surgiu agora esta dúvida sobre a competência do Ministério Público e a validade do TAC. Além disso, reconheço que faltou mais diálogo e abertura com setores importantes do futebol e da sociedade brasileira.
Como o senhor enxerga o seu futuro?
Ednaldo Rodrigues – Confio na Justiça e nos órgãos do esporte. Se a validade do TAC for reconhecida, buscarei diálogo com todos os atores para fazer as mudanças necessárias, até a eleição em 2025, da qual não participarei
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O post Ednaldo finge que está “morto”, mas ainda sonha em voltar a ser o chefão da CBF apareceu primeiro em Jornal de Brasília.