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O Governador Ibaneis Rocha anunciou nesta sexta-feira (26) a autorização para a construção do Hospital Clínico Ortopédico no Guará, localizado entre o Parque Ezechias Heringer e a Unidade Básica de Saúde 2. A nova unidade hospitalar, situada a menos de 2 quilômetros das duas estações de metrô da cidade, contará com 160 leitos e representará um importante avanço para a assistência médica na região.
O hospital terá um foco especializado em ortopedia, oferecendo atendimentos abrangentes que incluem áreas como coluna, ombro, braço, cotovelo, mão, quadril, perna, joelho, pé, tornozelo, alongamento e reconstrução óssea. Dos 160 leitos, 90 serão destinados à ortopedia, 50 à clínica médica e 20 à UTI adulta. Para a construção dessa estrutura vital, o GDF investirá R$ 174 milhões e vai gerar 500 empregos.
Ibaneis Rocha destacou que este investimento faz parte de um amplo programa de melhoria da saúde pública, totalizando R$ 2 bilhões em diversas iniciativas. Esses recursos contemplam a construção de quatro novos hospitais, incluindo o do Guará e o do Recanto das Emas, lançado recentemente, bem como futuras unidades em São Sebastião e Gama. Além disso, estão previstas melhorias em unidades básicas de saúde, a inauguração do Hospital Oncológico e a abertura de sete unidades de pronto atendimento (UPAs) em diferentes regiões administrativas do Distrito Federal.
A nova unidade hospitalar oferecerá uma gama completa de serviços, incluindo atendimento ambulatorial, internação ortopédica, centro cirúrgico, apoio diagnóstico e terapia, nutrição e dietética, farmácia hospitalar, além de centrais de Material Esterilizado (CME) e de Ensino e Pesquisa. O projeto foi concebido com ênfase na sustentabilidade ambiental, adotando medidas como climatização e iluminação naturais, reutilização de águas pluviais e áreas verdes, seguindo as diretrizes do Certificado Leed, um reconhecimento internacional para construções sustentáveis.
O prédio será dotado de sistemas inteligentes, utilizando água captada da chuva para descargas e irrigação, criando pátios e jardins para ventilação e iluminação naturais. A energia consumida será gerada pelo próprio edifício, com placas fotovoltaicas, e o uso de eletricidade será otimizado com sensores de presença nas lâmpadas.
Com informações da Agência Brasília