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Ninguém vive só. Nossa alma e nossas atitudes são sempre núcleo de influência para as demais pessoas que nos cercam.
Nossos atos possuem linguagem ativa e positiva. Nossas palavras atuam fora do alcance de nossa visão, pois, nos achamos magneticamente associados uns aos outros.
As ações e reações que provocamos é que caracterizam a nossa marcha. É preciso saber, portanto, que espécie de forças projetamos naqueles com quem dividimos o nosso dia-a-dia.
Nossa conduta é um livro aberto, pois, somos observados até sem percebermos. Por isso, quantos de nossos gestos, que imaginamos insignificantes, alcançam o nosso próximo, gerando inesperadas reações?
Quantas frases, aparentemente inexpressivas, saem de nossa boca e provocam grandes acontecimentos? E a cada dia emitimos sugestões para o bem ou para o mal, arrastando com nosso exemplo aqueles que nos confiam o rumo a seguir. E qual o caminho que as nossas atitudes estão indicando?
É verdade que não dispomos de recursos para analisar, com precisão, a extensão da influência que exercemos sobre tudo e todos à nossa volta, mas podemos examinar a qualidade essencial dessa influência. Nos acautelemos, pois, com esse alimento invisível que fornecemos às vidas que compartilham a nossa caminhada.
Sabemos que o destino se descortina à nossa frente em fluxos e refluxos e, por isso mesmo, não nos esqueçamos de que, as forças que hoje exteriorizamos em nossas atitudes, voltarão ao centro de nossas atividades mais cedo ou mais tarde, inevitavelmente.
Tiremos alguns minutos deste domingo, e avaliemos as nossas atitudes, por menores que sejam, e as direcionemos ainda mais à prática do bem. O retorno será sempre gratificante.
Há braços!
Raul Canal